Resenha - Se Eu Ficar - Gayle Forman N'O Reino Encantado de uma Leitora

Resenha - Se Eu Ficar - Gayle Forman

15 de jan. de 2017






Páginas: 224
Lançamento: 2013
Autora: Gayle Forman
Editora: Novo Conceito


Série: Se Eu Ficar - Livro 1
Sinopse:
A última coisa de que Mia se lembra é a música. Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... E o seu amor luta para ficar perto dela.
Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

22ª Resenha do 'Mundo do Leitor'

CLASSIFICAÇÃO:


Minha opinião sobre este livro:


    Descobri esse livro depois de assistir o trailer do filme. Minha primeira impressão foi que a história seria tipo "Como se fosse a primeira vez", com a garota sofrendo um acidente de carro, ficando em coma e o seu, digamos, espírito perambulando por aí.

Outro modelo de capa.


    Uma coisa peculiar que aconteceu foi que eu não senti uma emoção muito grande quando teve o acidente e os pais da Mia morreram (foi diferente pois normalmente eu sofro bastante quando algum personagem morre), acho que isso aconteceu porque o acidente de carro foi nas primeiras páginas do livro, a autora ainda nem tinha revelado o nome da personagem principal, então a tragédia do livro não conseguiu me emocionar verdadeira e profundamente e isto fez com que eu olhasse para a situação da Mia de uma maneira mais fria, mais ilusória e menos real (eu tentei mudar essa visão no decorrer da narrativa mas não consegui).

    Mia é uma garota de 17 anos apaixonada por música clássica. Ela toca violoncelo deste seus 8 anos e seu namorado, Adam, faz parte da banda Shooting Star que está começando a ficar famosa em Portland. Ela mora com seus pais e seu irmão, Teddy, no Oregon. Sua mãe é super segura consigo mesma; seu pai tinha uma banda e largou tudo para se tornar professor quando a responsabilidade bateu à porta, e Teddy é muito imperativo, cheio de energia. A ligação entre os dois irmãos é suave e linda, não tem como não se apaixonar.

    Mia se sente muito diferente dos seus parentes por ser amante de música clássica enquanto sua família é punk, por ser introspectiva e todos serem festivos e engraçados. E esse sentimento de "não fazer parte" aumenta com a entrada de Adam na sua vida.

    Nas primeiras páginas temos o acidente. É rápido e confuso. Em um segundo a Mia estava no carro com sua família indo visitar os amigos, e no outro se viu no asfalto gelado olhando para seus pais mortos e a si mesma inconsciente no chão. Ela segue os paramédicos na viagem até o hospital e assiste sua própria cirurgia: tudo com uma observadora externa. A partir daí presenciamos a angustia de não poder ser vista ou ouvida, não entender sua situação e não saber o estado de seu irmão. Em meio a tudo isso temos vários momentos de flashbacks de Mia com sua família, sua melhor amiga, Kim, e com Adam.

    O livro possui diversas reflexões, como a importância dos nossos amigos e família. A descoberta do amor verdadeiro e o valor que damos a nossa vida e quão longe iriamos para lutar por ela. Apesar de tudo isso eu não consegui ter uma empatia maior pela história e a forma como foi contada. Eu esperava mais - principalmente do final.

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